1. Existem outros métodos de alfabetização pela Biblia?
Resposta: Não! Conheço outros métodos que usam palavras da Bíblia, mas uma análise simples demonstrará que não se trata de alfabetização pela Bíblia, pois neles a Bíblia tem um plano secundário, isto é, com ou sem a Bíblia a alfabetização se processa.
2. Qual a diferença do método de alfabetização pela Bíblia e os demais?
Resposta: Há vários e diferentes métodos de alfabetização dentro do dedutivo e indutivo, sendo analíticos ou sintéticos.
Na segunda metodologia, apliquei a observação e a dedução em meu neto Lucas, denominando-o "Projeto Lucas". Os resultados da observação científica ainda estão sendo anotados. Tenho enviado algumas anotações para educadores que se propuseram acompanhar a experiência por ser inédita, tratando-se de criança com idade de três anos completos.
Veja um exemplo curioso e surpreendente: Estes dias vi meu computador ligado. Perguntei ao Lucas: Quem ligou o computador? Eu, vovô, respondeu-me ele. Mas quem lhe deu a senha? Ele falando e fazendo gestos com as mãos e os dedinhos, disse-me: É assim: 1, 0, 2, 0, 3, 0, 4, 0 e depois o enter.
O método, que o Senhor me deu em 1986, em alfabetização pela Bíblia, difere dos existentes, tanto na pedagogia que se refere à parte teórica, estudo dos ideais da educação, como na didática que são as técnicas de ensino, o método, o uso da Bíblia como cartilha, etc. Alguns detalhes:
A METODOLOGIA - A TÉCNICA
1 - A Bíblia é a Cartilha!
2 - As palavras são criadas e ensinadas dentro da família silábica conhecida.
A Bíblica veio trazer revelações aos homens. Pergunta-se: Por que Deus deu a Bíblia? Quais as coisas que ela revela? A Própria Bíblia nos dará as respostas. Deus nos deu a Bíblia para se revelar aos homens. Como somos salvos, por exemplo, é decorrente do conhecimento da pessoa de Deus. Por este fato, a primeira mensagem de nossa metodologia é Deus.
Deus é das famílias silábicas: Da, De, Di, Do, Du - As, Es, Is, Os, Us. A letra D em caixa alta, ou seja, maiúscula, nas cursivas, porque Deus é, o único Deus. O d, em caixa baixa, ou minúscula, na família da - de - di - do - du, não é Deus, mas são os ídolos que não são e nem podem representar o Deus único. A esse deus, acrescemos a letra a, dando-lhe adeus (tchau).
Quem a Bíblia revela que é Deus? Deus é Jesus, ou mudando a ordem das palavras: Jesus é Deus! Assim é toda a metodologia de alfabetização pela Bíblia. Nada, absolutamente nada, é semelhante no mundo, em termos de alfabetização, onde as palavras têm sempre sua interpretação bíblica, além da didática.
Deixa-me explicar-lhe isto, fazendo um pergunta: tribulação, tristeza e trevas são da mesma família? Sim. Tra, tre, tri, tro, tru são da mesma família silábica. Mas perguntei-lhe: tribulação, tristeza e trevas são da mesma família? Sim, são da família das coisas ruins, das aflições, das dores, da falta de luz. Podemos ensinar os simples e os doutos. Pense em grandes milagres e gratas alegrias. São da mesma família? São da mesma família de tribulação, tristezas e trevas? Não.
3 - A didática em Alfabetização pela Bíblia também é muito diferente das demais formas de ensino.
A - Ensinam-se as letras abertas para serem pintadas (modalidade de fixação nunca existente no mundo do ensino das letras e das palavras antes da existência de minha metodologia).
B - Ao ensinar uma família silábica ensina-se o que chamei de ensino das colunas. Como nossa língua é vocálica montamos a coluna pelas vogais fechadas em sua ordem: a, e, i, o, u. Não abertas: a, é, i, ó, u (diferença pela acentuação. O ensino das colunas é a formação de palavras possíveis, unindo vogais e sílabas conhecidas. Tendo em mente os pré-requisitos que o aluno conhece apenas as famílias silábicas: da, de di, do, du; as, es, is, os, us.
Nas leis da aprendizagem foi estabelecido que para se chegar ao desconhecido deve-se partir de formulações conhecidas, portanto é mais fácil chegar ao conhecimento se na formação de palavras forem juntadas sílabas e vogais conhecidas do que apresentar ao aluno palavras em que aparecem letras ou famílias silábicas desconhecidas.
É possível a formação de outras palavras, todavia formamos apenas estas, porque usei o critério das vogais, formando coluna vocálica: a, e, i, o, u. A isto chamo ensino das colunas, porque as formei em colunas. Poderia ser também o ensino das mestras se as formasse sequenciadas.
Tive também a preocupação de embutir caixa alta e baixa, nos nomes próprios e no início das frases e na seqüência, bem como o uso das vírgulas entre as palavras e o ponto final na término de cada coluna ou pensamento, objetivando ensino por indução.
C - Assim, as palavras possíveis dentro de cada mensagem são construídas, visando facilitar seu aprendizado. Isto a princípio poderia parecer uma metodologia construtural, mas na continuidade percebe-se que vou além, que desenvolvo uma metodologia própria.
Comecei pela palavra Deus. Embora Deus seja palavra indivisível, dividimos, para fins didáticos, em duas famílias. Assim é Deus, indivisível, um só Deus, mas é Pai, Filho e Espírito. Conhecemos Deus pela primeira revelação da Bíblia e Deus tornou-se a primeira mensagem.
Quando tomamos conhecimento de Deus, deve-se prosseguir conhecendo-o. Foi assim que em Deus conhecemos muitas coisas: famílias silábicas e palavras possíveis. Todavia Deus tem muito a nos ensinar. Deus não revela tudo de vez, mas somente aquilo que nos é possível. O que poderemos fazer com as palavras possíveis? Podemos formar série de frases ou construir pensamentos completos.
D - Construção de pensamentos completos. Frases ou versículos bíblicos, em parte ou completos podem ser construídos. Exemplos: O dedo de Deus. O ódio dói. A idade de Ada. Ide a Asdode. Dei adeus a Edu e a Ido. Tudo isto é muito diferente do que já existe na alfabetização. Assim, aplica-se o ensino em pequenas doses, pouco para ser aprendido e não obstante aprende-se de fato e muito: da família silábica, das palavras, e das frases.
O acúmulo de informações juntas dificulta muito o aprendizado e em nosso caso complicaria a metodologia. Por exemplo, se a esta altura ensinasse: O dedo de Deus não dói. Por quê? Porque o aluno ainda não aprendeu a família silábica do n. E assim por diante.
E - Cobrir e copiar sempre foram atividades usadas na alfabetização, mas em alfabetização pela Bíblia a fixação vai além de cobrindo, copiando, pois também pinta a palavra aberta. Em minha metodologia, em cada atividade e na mesma lição o aluno copia, cobre, pinta, lê, escreve e fala mensagens, sílabas, palavras, frases e pensamentos completos.
Resultados pedagógicos, metodológicos e didáticos: Um aluno em alfabetização pela Bíblia jamais dirá como em todos os demais programas de alfabetização: Eu sei todas as letras, só que não sei juntá-las. Por quê? Porque o aluno não passará para a família do J de Jesus, sem que primeiro saiba tudo de Deus, prossiga em conhecer Deus, tendo visão completa do todo. Aí sim, ele poderá receber o conhecimento de Jesus e conhecer a divindade de Jesus:
Jesus é Deus.
Pode entender a rápida mudança e os múltiplos sentidos? Todavia não são os múltiplos sentidos que o aluno está aprendendo. Meus alunos estão aprendendo sem complicações. Ele anda num caminho plano e não chegará à segunda lição sem que saiba as famílias, as palavras e a frases montadas da primeira lição.
Estas ações educativas se tornarão repetitivas no processo ensino/aprendizagem, à medida que as novas mensagens possibilitem a introdução de novas famílias silábicas. Nunca se formará um pensamento ou frase, versículo bíblico ou parte dele sem que os pré-requisitos das sílabas e das palavras sejam dados a conhecer.
Acho que já pude explicar o suficiente para compreender que não se trata apenas de ensinar na Bíblia e com palavras da Bíblia, que constituem duas coisas diferentes de tudo que se tenha aplicado na alfabetização, mas de ensinar com uma nova pedagogia e metodologia. Eu posso fazer isto sem a Bíblia com quaisquer mensagens, ou palavras, ou palavras religiosas ou apenas com palavras da Bíblia, ou palavras que representam a saúde, os jogos, a vida.
Enfim, proponho uma nova visão pedagógica com metodologia e didática próprias. Todavia Deus quis que eu colocasse tudo isto ligado ao uso da Bíblia como cartilha. Esta é a proposição de alfabetização pela Bíblia.
Minha procura em ser obediente a Deus, a metodologia de alfabetização pela Bíblia, está me levando à alfabetização da Bíblia, o que deixa de ser pedagogia e metodologia de alfabetização para ser teologia bíblica. Este novo saber tem me levado buscar no irmão Paulo, o apóstolo, os rudimentos da doutrina de Cristo, as coisas primárias e fundamentais para se chegar à sã doutrina do evangelho de Jesus. Hebreus 6:1 a 3.
Para uma pessoa entendida em metodologia não é difícil entender o valor de nosso trabalho, mas para muitos educadores chegarem ao pleno conhecimento de seus benefícios educacionais é necessário iniciar uma turma com esta metodologia. Desta forma, poderá acompanhar os resultados e fazer observações bem como nos propor mudanças se acharem necessárias para seu maior e melhor aproveitamento.
Creio que isto é muito bom para todo aperfeiçoamento, aliás não tenho me oposto a mudanças que envolvem criatividades. Recentemente estou me opondo a certas ilustrações que me foram propostas, que de maneira nenhuma aceitarei, pois na verdade não representam aquilo que pretendemos.
Um exemplo recente é de uma educadora em S. Paulo, que compreendendo em parte a grandeza metodológica deste trabalho, propõe sejam acrescidos alguns desenhos à didática. Naturalmente ela não conhece a metodologia original registrada e arquivada na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, onde todas as lições estão ilustradas por D'Oliveira.
Tudo que vier somar ao que o Senhor me confiou, será bem-vindo, mas se contrariar a extensão dos propósitos de Deus, para mim não basta ser acadêmico. A profundidade das mensagens nem sempre podem ser ilustradas. Vejamos: Como se pode ilustrar Deus? Vamos fazer uma imagem de Deus? E Jesus, vamos fazê-lo, como alguns ousam, um homem de olhar meigo, bem bonito, ou de olhar triste, sofredor, ou como outros o fazem, uma caricatura? Como ilustrar a mensagem: Jesus é a vida? Não se pode concordar com uma simples ilustração de vida aparente ou derivada, com a vida inerente que somente Deus a possui.
A vida apresentada pela mensagem é de uma extensão muito superior a que se pode ilustrar. A vida é como Deus não se pode ilustrar. É como Jesus disse: Eu sou a vida. A ilustre educadora, a que estou me referindo, ainda necessita, além dos conhecimentos acadêmicos que possui, compreender o que é alfabetização pela Bíblia, para o qual Deus a chamou também.
Também uma das minhas preocupações é a ganância financeira que um material como o nosso desperta nas editoras evangélicas. Alfabetização pela Bíblia é de Deus e ninguém tem o direito, nem eu, de publicar com fins lucrativos. Basta de enganação que o slogan: Dando a Bíblia a Pátria, quando se vende a Bíblia com ENORMES lucros para os "donos" da sociedade. É muito, bom e didático possuir um material bem ilustrado e em policromia, mas para dar gratuitamente aos que serão alfabetizados.
Deus me revelou por seu anjo, em sonho, que o ministério de Alfabetização pela Bíblia está em Mateus 10:5 a 25 e que se destinava ao seu povo.
Gilberto Stevão - saudosa memória